quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Compulsão Literária


Sério!


Talvez nem tanto quanto eu imagine, já que eu não me vejo por fora. E se eu me visse, não me julgaria.


Mas as vezes, acho que tenho sim uma compulsão por livros. O que me leva a pensar assim não é a quantidade de livros que compro, mas a quantidade de vezes que os leio.

Confesso que por vezes paquero um livro na estante da livraria por meses... anos até. E aí, quando realmente o compro, leio um número incalculável de vezes como se fosse uma vez para cada tempo que fiquei esperando por ele.


Não há critérios. São romances, aventuras, ficções ou fatos, gastronomia, auto-ajuda, religião, uma loucura.

Quando encontro uma série que me agarre pelos olhos, passo mais tempo ainda no mundo imaginário criado por meus neurônios do que aqui na "Terra".


Me causa uma irritação profunda não terminar um livro. Posso passar uma madrugada inteira com os olhos bem abertos nele se eu considerar a hipótese de não poder termina-lo (Foi o caso do caçador de pipas. Estava na casa da Bê e do Xande, o livro é do Xande, se eu não terminasse ali ficaria dias até que eu pudesse tê-lo novamente e concluí-lo! É por isso também, que considero a compulsão!)


Quando li o primeiro Harry Potter (na caso do meu pai, o livro que alguém emprestara a minha irmã), foi um suplício. Arfo só de lembrar que não o terminei antes de ir embora e me cocei por dias até comprar o meu, só meu! Na verdade me coço mais ainda quando lembro de ter de esperar por todos os 7 livros.


Com os da Sthephenie Meyer, fui mais controlada. Esperei até que eu pudesse ter tempo de lê-los seguidamente. Todos os 4 de uma só vez. Bufff! Duraram 3 dias. : ( E mais uma vez a compulsão me atacou, já os reli 2 vezes.


Não tenho tanto "vínculo" com os livros já lidos e relidos. Alguns sim, mas a maioria não. Empresto de bom grado, mesmo que signifique não vê-lo nunca mais.


Teho uma lista um tanto quanto razoável de livros em "espera", de filmes em "espera" e de sonhos em "espera". Mas não espero que alcance a todos.


Bom, esse post inaugura um novo marcador no blog, o de livros. Os que já li, e os que quero ler. Que assim seja.


Bjs.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Quiche de cebola

Na última ida ao mercado surrupiei para dentro do carrinho e fora da lista de compras uma forma de torta da tramontina. Por A + B tive que fazer uma receita que usasse a dita cuja para que o marido entendessea real necessidade de comprá-la. Acho que eu o convenci! Rsrs.

Eu queria muito mesmo fazer uma quiche. Entretanto, eu NUNCA tinha feito uma antes.

Achei zilhares de receitas na internet e sites de culinária, mas foi o livro "Técnicas de Cozinha Profissional" do SENAC que me ajudou a chegar em uma massa mais prática. Adaptei para minhas condições de tamanho e lá fui eu!


Quiche de cebola

Massa:

200g de trigo
100g de manteiga gelada e em cubinhos
1 ovo

Misture a farinha e a manteiga amssando tudo com um garfo (se sua mão for quente como a minha, ou com as pontas dos dedos, se sua mão não derreter a manteiga).

Quando virar uma farofinha bem homogênea, misture o ovo usando a mesma técnica do amassar com o garfo. Quando tudo estiver com cara de bem misturadinho, use a mão com suavidade para formar uma bola com a massa. Cubra com filme PVC e leve a geladeira por uns 20 min.

Abra a massa entre plástico filme ou papel manteiga e forre a forma.
Fure a massa com o garfo e leve ao forno (200º) por 15 min para assar. Reserve.

Receheio:

3 cebolas bem picadinhas
50g de manteiga
200 ml de creme de leite
500g de queijo "minas" ralado ou desfeito com o garfo
2 ovos batidos (como para omelete)
sal q.b.
pimenta q.b.
Leve a cebola e a manteiga para alourar na frigideira, reserve.
Misture o queijo, o creme de leite, tempere com sal e pimenta, acrescente a cebola e misture.
Finalize com o ovo batido e misture bem até ficar homogêneo.

Despeje o recheio sobre a massa, e leve ao forno para assar (cerca de 30 min.) em forno médio (200º), ou até que o recheio fiquem bem dourado por cima.

Divirta-se.

Panna Cotta com Coulis de morango

Fazia tempo que eu não me largava sem lenço nem documento na cozinha. Mas uma vontade imensa de comer a página do "Livro Essencial das Sobremesas" me fez sair da inércia. Comprei esse livro a tempos quando fui a São Paulo. Na verdade eu enrolava a mais de um ano para desembolsar os tostões para tê-lo, nesse dia a mosca verde me mordeu e não teve jeito.

A receita de Panna Cotta do livro é bem diferente da minha. Eu queria um gostinho a mais do que só o creme de leite (nem um pouco purista eu, o autor que não me escute!). Acrescentei iogurte no creme. E como não há creme de leite fresco nessa terra de "ai meus Deus!" foi o de caixinha que me livrou da angústia.

Panna Cotta de Iogurte com Coulis de morango

200g de creme de leite (fresco de preferência)
100 ml de iogurte natural (escorrido, ok? É só passar num coador de paninho que o soro se solta)
100 ml de leite
6g de gelatina em pó
70g de açúcar
1 colher de chá de extrato de baunilha

Leve ao fogo o creme de leite, iogurte, açúcar e leite. Mexa até dissolver o açúcar e amornar a mistura.

Dissolva a gelatina em 4 colheres de água (ponha a água num potinho e espalhe levemente a gelatina por cima, deixe hidratar por 1 minuto), depois leve a mistura ao microondas por 15 a 30s segundos. Ou em banho maria até de derreta.

Misture a gelatina ao creme e acrescente a baunilha.

Feito isso leve a geladeira separado em porções.


Coulis de morango

2 xícaras de morangos (podem ser amassados, liquidificados ou processados, o meu foi em pedaços)
3/4 xícara de água
3/4 xícara de açúcar refinado

Misture o açúcar , a água e leve ao fogo . Ferva sem mexer até virar uma calda fina.
Acrescente o morango e ferva por mais alguns minutos.
A coulis de verdade é peneirada, a minha eu quiz com pedaços e assim foi.

Na hora de servir, desenforme sua Panna Cotta ou, como eu, não perca tempo, derrame a calda por cima e estale a língua.


Bom proveito!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009