terça-feira, 28 de outubro de 2008

O abc das "esquisitices" gastronômicas!

Vamos combinar! Tem cada nome pra cada coisa!!!!!!!!!! Navegando perdida na net achei esse site aqui (http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=14926.0;wap)de curiosidades e entre elas estas preciosidades da cultura do nosso país.

Abará
É a mesma massa do acarajé, porém mais temperada; é embrulhada em folhas de bananeira e cozida no vapor.

Acarajé
Bolinho de pasta de feijão-fradinho e cebolinha ralada, frito no dendê e servido com camarão seco moído e molho de pimenta malagueta. Na Bahia, consome-se cerca de 12 milhões desses bolinhos por mês.

Afogado
Prato típico da festa do Divino Espírito Santo. É feito com acém, toucinho fresco e picado, pele de porco aferventada no sal, cebola, tomate, alho, louro, pimenta-do-reino, colorífico, salsa e cebolinha, sal.

Ambrosia
Creme feito com leite e ovos cozidos. Originário de Minas Gerais, é preparado também em São Paulo.

Angu
Os escravos misturavam uma polenta de fubá com restos de porco (carne, coração, fígado, língua e banha), azeite-de-dendê, quiabo, folhas de nabo e pimentão.

Arroz de capote
Arroz misturado com pedacinhos de carne de galinha d´angola.

Arroz de carreteiro
Arroz feito com carne de charque (carne de gado bovino, salgada e seca). Era o alimento das carreatas que cruzavam o interior do Rio Grande do Sul.

Arroz doce
Tradicional de Portugal, a sobremesa é preparada com arroz, leite e açúcar, perfumada com casca de limão e canela. Entre as famílias ricas de Portugal, ele era presença obrigatória em dias de festa. Daí a expressão "arroz-de-festa" para aquela pessoa que não falta em nenhum evento.

Arroz-de-hauçá
Arroz branco coberto por carne seca frita no dendê, camarão seco e coentro; provavelmente foi criado pelos escravos africanos da tribo dos hauçás.

Arroz-de-pequi
Iguaria goiana feita com pequi. Essa frutinha amarela, muita rica em proteínas, é conhecida na região como "carne dos pobres" e tem fama de ser afrodisíaca.

Arrumadinho
Especialidade paraibana que leva feijão-verde, carne-seca, tomate, cebola, pimentão, coentro e farinha de mandioca.

Azul-marinho
Ensopado de peixe com banana-nanica bem verde. Antes de amadurecer, a fruta solta "tanino", substância que em contato com a água fica azul escura. O prato faz sucesso no litoral paulista.

Barreado
É feito em panelas de barro, com charque, toucinho e temperos e servido com banana assada, batata, farinha e pirão feito com o caldo.

Barriga de freira
Doce português feito de gemas, criado nos conventos. As freiras engomavam os véus de seus hábitos com claras de ovos e criavam delícias com as gemas que sobravam.

Beijo de mulata
Docinho feito de leite condensado, chocolate em pó, nozes moídas e creme de leite.

Beiju
Prato de origem indígena, é uma panqueca feita de massa de mandioca.

Bobó de camarão
Teve origem na Bahia, mas difundiu-se até o sudeste. É um prato de camarão refogado preparado com massa de mandioca cozida.

Bolinho de chuva
A massa é feita com ovos, açúcar, farinha de trigo, leite e fermento em pó. Algumas receitas incluem banana. O bolinho é frito e depois polvilhado com açúcar e canela.

Bolo de rolo
Um tipo de rocambole, formado por camadas finas de pão-de-ló e recheio de goiabada.

Bolo Luiz Felipe
Os portugueses batizavam receitas especiais com nomes próprios ou de suas famílias. Típico do Ceará, esse bolo leva açúcar, ovos, manteiga, leite de coco, coco ralado, farinha de trigo e queijo de coalho ralado.

Bolo podre
Embora o nome não seja nada animador, é uma das delícias da região Norte. Leva tapioca, coco e leite.

Bolo Souza Leão
Durante muito tempo, a receita foi guardada a 7 chaves pela família pernambucana Sousa Leão. Hoje sabe-se que leva mandioca e coco.

Brigadeiro
Foi criado no Brasil logo depois da Segunda Guerra Mundial, quando era difícil conseguir leite fresco, ovos, amêndoas e açúcar. Batizaram o doce homenageando o brigadeiro Eduardo Gomes, político e candidato à Presidência.

Buchada de bode
As vísceras do bode são lavadas, aferventadas, cortadas, temperadas e cozidas durante horas no próprio bucho (estômago) do animal. Típico do Rio Grande do Norte.

Caldeirada
Peixe cozido em grande quantidade de água, temperado com cebola, tomate, pimentão e cheiro-verde.

Caldo verde
Sopa portuguesa que foi trazida pela Família Real e se tornou um prato típico do Rio de Janeiro. Leva couve, batata, paio, sal e pimenta-do-reino.

Canjica
Milho amassado e aferventado, com a adição ou não de açúcar e leite.

Carne louca
Sanduíche feito com lagarto fatiado, temperado com tomates, pimentões, cebola, azeitonas, molho inglês, azeite e sal.

Carne-seca
Os cearences começaram a preparar a carne em mantas, conservadas em sal, para resistir a longas viagens sem estragar. Também é chamada de carne-de-sol, carne-de-vento, carne-do-sertão e jabá. No Rio Grande do Sul, é conhecida como charque.

Caruru
Delícia baiana que leva quiabo, camarão e farinha de mandioca, entre outros ingredientes. A palavra vem do tupi-guarani cáa-reru e significa comida de folhas.

Casquinha de siri
Servida numa concha (casquinha), é feita de um refogado de temperos, azeite e carne de siri. Depois de pronto é polvilhado com farinha de rosca.

Chapéu de couro
Doce feito no Piauí com mamão, rapadura e coco ralado.

Churrasco
Carne assada no espeto sobre as brasas ou labaredas. No Sul, o rodízio de churrasco é chamado de "espeto corrido".

Cozido
Criação carioca, é feito com diversos tipos de carne (toucinho, lombo de porco, lingüiça, paio, peito, lombo) e legumes (abóbora, cenoura, cebola, tomate, vagem, batata, mandioca), cozidos juntos na mesma panela.

Cuca
Bolo trazido pelos imigrantes alemães para o Sul do país, tem uma cobertura de farofa feita com manteiga, farinha de trigo e açúcar. Tanto a massa quanto a farofa podem ter vários sabores, como laranja, maçã ou banana.

Cuscuz
Em São Paulo, é preparado com farinhas de milho e de mandioca, ovo cozido, ervilha, tomate e frango ou sardinha. No Nordeste, leva tapioca cozida no vapor e pode ser doce (com coco) ou salgado (servido com manteiga).


A coisa continua pelo alfabeto todo, mas eu paro por aqui! E peço a Deus a chance de conhecer cada um desses pratos, ao vivo, a cores e in loco.

Bjs.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Risotão de Camarão! :)


Antes que o mundo do 3º Bimestre acabe, eu preciso postar aqui!
Tem coisas que ando maquinando para escrever a pelo menos 1 mês.

Esse risoto por exemplo, foi do aniversário do marido, que contrariado por não haver lulas frescas no mercado de peixe de Niterói, deixou-se convencer por belos camarões.

O fato foi, que eu nunca havia cozinhado tantas porções juntas. Tanto que a receita abaixo é para apenas 4 porções e não as 12 que fiz! Mas me enchi de coragem e foi. Lembrei bem do Jamie dizendo que risoto é BEM molhado e não enformadinho como os que vendem em lugares não muito honestos. Uma salada para iniciar e lá vamos nós!

Ingredientes (para 4 porções)

1 colher (sopa) de manteiga;
1/2 xícara (chá) de cebola picada;
1/2 colheres (sopa) de gengibre picado;
400 g de camarões limpos e temperados à gosto;
2 xícaras (chá) de arroz arbóreo
1/2 xícara (chá) de vinho branco seco
1,5 l de caldo de peixe (eu fiz o meu, mas, se for usar cubos, dissolva apenas 2)
sal e pimenta-do-reino a gosto
4 colheres (sopa) de manteiga


Modo de fazer

Numa panela baixa e larga (tipo frigideira) aqueça 1 colher de manteiga. Junte a cebola e o gengibre e refogue por uns 2 minutos até que a cebola esteja transparente.
Tenha o caldo de peixe ao fogo alto, quando estiver frevendo abaixe bem o fogo.
Acrescente o arroz e refogue bem, mexendo sempre.
Adicione o vinho e misture bem até evaporar.
Adicione o caldo de peixe ao risoto aos poucos, mexendo sem parar.
Quando secar, adicione mais caldo aos poucos. Quando o caldo estiver quase no fim acrescente os camarões mexendo com cuidado.
Faça assim até que o grão esteja "al dente".
Nesse ponto o risoto vai estar cremoso.
Na última adição de caldo, não deixe secar completamente. Ele deve ficar BEM molhadinho.
Acrescente o restante da manteiga e misture delicadamente.
Aguarde 1 minutinho com a panela tampada e sirva a seguir.


Nhami!!


Eu gosto de ralar um bom queijo por "riba".
Uns verdinhos também (coentro, por exemplo)!